Não esqueço aquela terça de carnaval, quando nos encontramos naquela ladeira, em frente à igreja, na sombra daquela árvore. Era quase duas da tarde. Ao nosso redor, um mar de suor e álcool. Eu lancei um olhar sicero, você respondeu com uma cantada barata. Eu peguei na sua tromba (carnaval é isso). Você levantou as duas mãos como se estivesse sendo assaltado. O Chapolin Colorado do seu lado puxou um coro de admiração. Alguns smurfs passaram nos pintando de azul. Era o timing certo para soltar a sua tromba, mas puxei pela ladeira tentando usar meus poderes de fada para transformá-lo em príncipe por 10 segundo, até chegar o próximo.
Quem sabe nos encontremos em outros carnavais, em outras fantasias.
Quando receber, me avisa.
beijos,
Fadinha
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