domingo, 11 de maio de 2014

queridas mamães,

Mãe, sei que esse é um dias das mães atípico. É o primeiro sem a tua mãe e é o primeiro em que não poderei passar o dia inteiro contigo. Mas o Jota e a Magda estarão aí dando trabalho e abraços apertados. Hoje eu quero mais uma vez agradecer por ter criado nós três com toda essa dedicação de mãezona. Agradecer pelas renúncias feitas por ter sido mãe adolescente, por dobrar esse mau humor matinal quando a gente faz piadas no café. Obrigada por ter paciência para sentar com cada um de nós toda manhã para tomar café. A gente poderia facilitar e acordar no mesmo horário, admito, mas como tu mesmo diz, mãe é bicho besta. E nós adoramos essas besteirinhas diárias. É por isso que te amamos todos dias.

Te amo,
Carol.

O tanto que a gente se parece é o tanto que a gente se estranha. Mas também é o tanto que a gente se ama. É nas pequenas atitudes de todo dia que isso fica claro e me confirma que todo esforço vale a pena para perpetuar essa nossa relação sagrada. Já passei do tamanho de dançar reggae colada na sua cintura, mas aqueles e todos os seus outros passos ainda reverberam em mim.

Amo você,
Izabel.

Oi, mamis, tudo bem? Sabia que domingo passado é que foi o Dia da Mãe aqui em Portugal? Bom, deixei pra desejar feliz dia só hoje, porque passei a minha vida inteira no "Dia das Mães é no segundo domingo de maio" e não fazia o menor sentido mudar a data essa altura do campeonato, francamente. Poderia usar o espaço pra dizer mais uma vez que te amo e que tô mortinha de saudades, mas vou contar que cada vez mais tenho certeza que "sou mesmo filha da minha mãe". Lembra quando eu estava aprendendo a dirigir e soltava o volante só pra enfatizar que "esse carro tá puxando!!!" igual você sempre fez? Pois bem, semana passada me perguntei se existe durepoxi aqui, porque queria consertar umas coisas no apê. E com quem aprendi a remendar tudo com durepoxi? Isso mesmo, com você! É como dizem: quem sai aos seus não degenera, hehehe!

Te amo,
Mariana.

Mamy, você tem certeza que não é judia? Talvez hoje não fosse o dia ideal preu te fazer essa pergunta, mas não consegui mais resistir. Por que toda vez que penso em você, na minha infância e na criação que eu recebi, eu não consigo deixar de lembrar do seu "terrorismo" pra nos fazer comer comidas saudáveis e para colocar a gente pra dormir depois do almoço. Não estou querendo insinuar que desenvolvi algum complexo de Portnoy, mas até hoje me sinto mal se deixo algo no prato e sempre PRECISO tirar um cochilo depois do almoço. Tudo isso veio de você. Sabe, essa semana me peguei falando mal da casa suja e pensando quase em voz alta que "não dá pra viver na imundice". Isso também é você. Outra coisa que não lhe contei é que ontem uma garota norte-americana, que estava hospedada na minha casa, foi embora. Ela estava aqui enquanto encontrava um lugar legal para morar em São Paulo. Um amigo que me pediu pra ajudá-la e eu sabia que não podia dizer não. E isso, mamy, também é você. Obrigada por ser tão linda e por ter esse coração tão grande que me chateava muito na infância quando eu ia procurar meus brinquedos e descobria que você tinha doado. Hoje, eu não tenho mais brinquedos.

Te amo,
Seane.

Feliz Dia das Mães! Amamos vocês.

Quando receberem, avisem.

Um abraço bem apertado e muitos beijinhos,
Carol, Izabel, Mariana e Seane.

2 comentários:

  1. Muito saliente você Seane Melo. Te amo muito e a gente ainda pode comprar uns brinquedos novos. Bjos!!!

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    1. Não precisa não, mamy. A senhora já me dá muitos presentes! :***

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