quinta-feira, 31 de julho de 2014

queridos inventores e incentivadores das vídeo aulas,

Esse negócio de vídeo aula nunca vai se tornar uma grande invenção do mundo, sabe. Vocês podem argumentar que facilita o acesso de muita gente, permite compartilhar conteúdos exclusivos para lugares que nem imaginávamos, que reduz custos, que é uma forma de atender a necessidade de constante formação nessa tal de sociedade da informação, mas, cá entre nós, nós sabemos que isso é: bo-ba-gem.

Vocês não assistiram aulas em computadores. E, quando assistiram, pularam algumas partes que eu sei. Vocês muitas vezes só devem ter baixado o .ppt do palestrante pra dar uma lidinha rápida, confessem.

Mas, ainda assim, tem um monte de gente empolgado com esse negócio de MOOC (Massive Open Online Course). O suficiente para se inscrever em vários deles. No começo, confesso que tava achando legal. Daí comecei a ficar com preguiça de participar de um fórum de discussão, fora que tive umas semanas sem poder assistir as aulas e o resultado é que estou há cinco horas tentando dar conta de todos os módulos porque hoje é o último dia!

Não vim aqui querer estragar o barato de ninguém, porque não sou dessas. Mas só dar um toque de que, como eu, tem um monte de gente que não consegue terminar um curso desses. Talvez porque simplesmente toda essa ideia de vídeo aula ainda não tenha sido tão bem desenvolvida.

Quando receber, me avisem e vejam se me descolam aquele certificado!

Abraços,
Seane.


terça-feira, 29 de julho de 2014

querida calculadora,

Amiiiiga! Nunca fomos tão apegadas, não é mesmo?!

Em 25 anos de vida, dos quais 9 como operária brasileira (seja de estagiária, teacher, jornalista, publicitária ou trambiqueira) nunca te deixei chegar muito perto, acho que por medo dos mil sinais negativos que surgiriam, mostrando que pra mim dinheiro era pra cinema/ cerveja/ viagem/ show e toda farra possível.

Mas agora sou crescidinha, mulherzinha que malha, se cuida e não quer viajar só pra comer fast food, economizando pras festas e nem demorar muito tempo na casa da mãe. Daí que, pra tudo isso, viraste minha companheira fundamental.

Prometo ser uma boa amiga, não te deixar ligada pra nada nem fazer cálculos muito complexos. Mas corresponda! Simplifique a vida, porque descolar toda a grana necessária pra tantos projetos não.está.fácil.
Arranca o sinal de menos do teu teclado e, quando receber, me avisa.


Beijos,

Bel 

domingo, 20 de julho de 2014

querida Tia,

Quando me pediram pra escrever uma carta pra qualquer destinatário, fiquei pensando em quem - ou o quê - mereceria um texto todo caprichado. Nesse tempo em que eu espremo meus sentimentos em 140 caracteres e ignoro a pontuação como se ela segurasse uma prancheta no meio da rua, achei que seria difícil fazer essa escolha. Percebi então que, no meio de tudo que tá acontecendo, só tem um assunto que volta e meia bate ponto na minha cabeça. No qual vira e mexe eu me pego pensando enquanto olho pro nada através da janela do ônibus: a sua saúde!

Esse recadinho aqui não é de tristeza. Ele serve pra botar no papel tudo aquilo que a gente não diz. Como quando eu não disse que as marcas roxas pelo seu corpo não são nada perto de todo o colorido que você deixa na minha vida e na vida de tantas pessoas. Ou como daquela vez que eu não falei o quanto vai ser divertido escolher uma dezena de lenços pra quando seus cachinhos já curtos começarem a cair. E ainda como aquela outra quando tudo o que eu tive coragem de fazer foi te olhar e refletir sobre o quanto você é importante pra mim, e o quanto eu sou agradecido por tudo que você já fez - e ainda faz - pela minha felicidade. 

Quando receber, me avisa. E melhora logo, que a gente ainda tem muita coisa pra viver!

Um grande beijo,
Lucas.













Lucas Rodrigues é jornalista e geminiano.Ou seja, de tudo um pouco. e, também, nada. ama música e arte e ainda não desistiu de encontrar um jeito de alugar uma casa no mundo do pinterest. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

querida mãe,

Hoje acordei, rodei a casa toda e, por fim, abri o quarto do Jota perguntando: "mamãe fugiu?". Nem tinha dado 8h30 ainda. Achei que tu estivesse chateada por ser teu aniversário e que àquela hora ninguém tinha acordado. Mas veja bem, meu quarto é muito escuro e meu sono essa noite foi pesado.

Daí que a gente ligou, tu não atendeu e eu fui para a pia lavar a louça putaça da vidaça por tu teres saído deus sabe para onde tão cedo. Bom, pelo menos deu tempo de deixar as coisas em ordem para o café. Minha pequena vingança pelo abandono foi passar o café. Mas como hoje é teu aniversário, tentei pegar leve e coloquei o pó em fogo baixo e esperei a água ferver de novo, como tu faz. Ficou aquele chá maravilhoso de café. Te livrei de ficar com azia o dia inteiro, pelo menos.

Bom, vovó não está mais aqui, mas ela está sempre com a gente. Acho que não precisava ter ido ao cemitério tão cedo. Poderia esperar e iríamos todos nós, como sempre tem sido.

Quando receber meus parabéns, avisa. Feliz aniversário! 

Te amo,
Carol.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

querida Mari,

Sei que hoje é teu aniversário, mas queria pedir uma licencinha para falar de mim. Sabe, essa é a terceira vez que visito São Luís e tu não estás aqui. E tu nem pode imaginar o quanto isso deixa a cidade vazia e os meus dias desocupados sem planos e caronas para dar. 

Ir te buscar na tua casa era uma das principais tarefas que eu realizava antes de me mudar e, toda vez que volto, queria sentir de novo a sensação de estar em casa fazendo as coisas que eu fazia em casa. Mas tu não estás mais aqui. 

Pode parecer, mas essa carta não é de reclamação. É que às vezes acho que digo muito pouco o quanto tu e as demais biscas são importantes para mim. Quando eu estou em São Paulo sinto como se tudo estivesse bem e que minhas amigas queridas só estivessem um pouco distantes (espacialmente falando mesmo). Mas quando eu chego aqui eu percebo que a falta que vocês fazem é muito maior do que eu consigo mensurar. 

Tua companhia sempre me deixou feliz, porque me dava a certeza de que eu tinha amigos, que eu não era só, que eu fazia parte de algo maior: uma galera, nosso grupinho. Ainda somos esse grupinho. Mas, hoje, que é teu aniversário, eu queria ser bem sacana e desejar que te teletransportassem de Praga e te mandassem direto pro restaurante onde eu, Carol e Babel nos encontraremos.

Quando receber, me avisa e vê se coloca uma roupa fresquinha pro caso desse teletransporte rolar porque aqui está quente como sempre.

Te amo,
Seane.


segunda-feira, 14 de julho de 2014

querida ressaca,

Já vi você em versão alcoólica, de fim de série favorita, de volta de viagem, mas, pela primeira vez, tenho uma ressaca de Copa.

Eu tinha ficado tão acostumada com essa vida de país-sede, sabe? Terminar de almoçar e assistir a um jogo às 13h, trabalhar com a TV ligada às 17h, ver a galera indos pras Fan Fests e querendo dar pra todos os gringos (e vice-versa), ter feriados no meio da semana por causa dos jogos do Brasil...são coisas que marcam a gente!

Não tem dor de cabeça, mas tem dor de cotovelo: de não ter o título, de ter vexame e de não ter mais jogos épicos pra assistir.

Tirando os alemães, que ainda vão beber muito pra comemorar, todos os demais já estamos de ressaca. 

Mas a vida segue e, como toda ressaca, você vai passar e a gente vai arrumar outra.

Prepara tudo pra vir com força total nas Olimpíadas e, quando receber, me avisa.

Beijo,

Bel



domingo, 13 de julho de 2014

querido Apevitin B12,

Tomei você a vida inteira, até dezenove anos, porque minha mãe dizia que você ia me fazer comer feito um pacman. Até janeiro do ano passado, eu ainda vestia 34.

Casei e meu manequim virou um abalo sísmico. Há dois meses comprei três calças jeans tamanho trintioitcho, na loja me serviu super bem e tenho notado que estas mesmas calças já estão para lá de apertadas. Como elas são parte da indumentária no trabalho, não tem bumbum que suporte ficar enjaulado desse jeito.

Tudo bem que eu ando comendo bobagens e almoçando quatro bois grelhados com bacon e guaraná na churrascaria. Sou consciente de que estou beirando aos 30 e qualquer fast foodzinho é uma espécie de hospedeiro pra você fazer mitose com minha gordura ruim.

Pra ser exata, acho que a culpa é sua. Está difícil falar bem de você. Eu não sei o que faço com minha moda praia que está engavetada, minhas regatinhas caneladas e bodies pra usar com as minhas saias pre-fe-ri-das.

No meu planejamento não consta dividir sudorese profusa nas academias do sistema solar e me livrar dos furinhos localizados. O que consta, e sem data definida, é que você seja tratado como medicamento tarja-preta.

Quando isso acontecer, me avisa.

Rafisa.









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Rafisa Schramm é arquiteta, recém-casada e mãe de um gato preto muso chamado Tal. Ainda é magra e nesse momento está pedindo um cheesefilé com dobro de queijo.




sexta-feira, 11 de julho de 2014

queridas Alemanha e Argentina,

São sete da manhã. A festa foi ótima, mas vocês precisam mesmo ficar até a cerveja acabar? Olha, parabéns pela resistência, pela perseverança, mas acho que é hora de dar tchau.

Argentina, tem um cara com vocês que já se descompensou em alto grau rasgando o ânus. Eu sei que quem vai dirigir é o Messi e ele não bebe, mas cara, ele precisa dormir. Vocês todos precisam dormir. Eu sei que parece um sonho tudo isso, que está sendo incrível. Eu sei que vocês não se divertiam assim há um tempo, mas vocês podem ter um colapso por overdose de euforia que pode acabar numa bad trip. 

Alemanha, caras, vocês zoaram os donos da casa dando aquele "boa noite Cinderela". A ressaca deles foi forte. Está na cara que vocês arrumaram essas coisas pra dopar a galera com os holandeses. Na última festa, lá na África do Sul, eu lembro de eles terem colocado alguma coisa na bebida, mas foi menos trágico que o sossega leão que vocês prepararam. 

Olha lá a Argentina já na grosseria! Ô Alemanha, vocês que são mais razão que paixão, mandem esses caras pra casa. Não tenho mais juízo pra esse fim de festa. 

Quando receber, me avisa.

Abraços,
Carol


quarta-feira, 9 de julho de 2014

querida Copa (3),

Eu não queria ser a responsável por te dizer isso, mas você levou a sério esse lance de ser a copa das galáxias, né? A gente meio que tava achando que você já tinha superado todas as expectativas e que daqui pra frente seria aquele velho 1x0 sofrido...

Mas daí você resolveu que tava pouco. E que ainda faltava um placar inacreditável! Um 7x1? Da Holanda em cima da Argentina? Não. Da Alemanha em cima do país sede! Temos que confessar que você conseguiu surpreender todo mundo mesmo. E que esse seu senso de humor... bom, é um pouco estranho e deixou a gente um pouco desconcertado.

Mesmo assim, não podemos negar que já sentimos a sua falta. Mesmo que você não ouça as nossas preces e acabe, por algum motivo estranho, dando esse título pra Argentina.

Quando receber, me avisa e, se der, pega leve com o Brasil nesse próximo jogo.

Beijos,
Seane.


terça-feira, 8 de julho de 2014

querida psicóloga da seleção brasileira,

É o seguinte: quem não tem mais psicológico pra Copa sou eu! Já fiquei nervosa, já acreditei, já desacreditei, já lavei minhas mãos... mas, olha, é difícil não se importar com os jogos.

Seria possível para a senhora dar passadinha aqui em Lisboa para acalmar meus nervos também? Na última noite, até sonhei que o Brasil perdia por 4 a 2 da Alemanha. Não que eu seja uma aprendiz de Mãe Dináh, não é nada disso. É que fiquei nervosa mesmo. Muito. E depois de ver aquele vídeo da seleção alemã, com Tieta-eta-eta de trilha sonora... sei lá, esse povo tá muito feliz, muito confortável, muito confiante.

Enquanto isso, o Neymar se lesiona, o Thiago Silva tá com aquela eterna cara de choro, o Fred continua titular, o time tem um monte de Paulinho, Fernandinho, Huguinho, Zezinho, Luizinho e mais um monte de 'inho', não sei, não passa confiança. Bom, espero que eles me provem o contrário, porque eu não tenho saúde pra esse campeonato.

Quando receber, me avisa, e reserva um horário pra mim na sua agenda.

Um abraço,
Mariana.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

querida Xinran,

Nem sabes o quanto queria e o tanto que insisti pra te conhecer!

Desde que Samira me falou tanto e tão bem do seu livro “As boas mulheres da China”, enfiei na cabeça que iria ler esse livro. Mas não ia comprá-lo, nem baixar o pdf por aí. Samira prometeu que me daria o livro, então esperei.

Vi mil vezes o preço dele nas estantes virtuais e fechei a janela. Vi na livraria do shopping e não comprei. E cobrei Samira, porque sou dessas que não deixa passar uma promessa e secretamente sabia que teria uma simbologia muito maior se ela me desse, pela nossa história e pelas suas.

Atentei até não poder mais, depois de todo um ciclo de datas comemorativas e eis que, um ano depois (um dia desses), ganhei o livro e comecei a ler “As boas mulheres”. Como aquele doce que a gente sabe que é muito gostoso e vai comendo pelas beiradas que é pra não acabar tão rápido, resolvi ler aos poucos, um capítulo por vez, depois do almoço quando fico praticamente sozinha estirada no sofá da agência. Silêncio, paz e ar-condicionado.

Superou expectativas.

Fui parar onde nunca estive, fazendo aquele esforço de não cair no etnocentrismo e não visualizar pessoas e lugares com as minhas referências pessoais. Afinal, em histórias como essas, em que você conta o sofrimento, a abnegação e o silêncio das mulheres chinesas, o cenário pode ser qualquer lugar. Os sentimentos são universais e isso basta. Valeu a pena esperar. Você acaba de entrar pras listas dos meus livros preferidos e de jornalistas que mais admiro.

Separa mais livros incríveis como esse pra eu comprar/pedir todos e, quando receber, me avisa.


Beijos,
Bel







domingo, 6 de julho de 2014

querida Petrolina,

Estou farto de sua distância. Sou desses de sentir saudade, de cantar a segunda voz das músicas de Sandy & Júnior quando tocam por aí mesmo em pleno 2014 e sou de touro (traços obrigatório de sensibilidade no ser humano, só pra você sentir que minha saudade é daquelas bem sofridas), e, portanto, não há condições de você estar a oito anos de distância. 

São uns 900 km de carro, mas que se resolvem com um dramin ou boas músicas. A ida por avião é mais fácil ainda de se resolver porque dá nem uma hora de voo, o que me permite esnobar qualquer lanche medíocre que a Gol tenha a oferecer, já que vou me reconfortar na comida de minha mãe logo. Claro, não posso esquecer o ônibus João Pessoa – Recife que,sim, é um tanto incômodo. Não custava um voozinho direto. Não, tem que sair horas antes com medo de protesto do MST na BR, guardar dinheiro na meia com medo de assalto etc. pra pegar esse voo. Mas, novamente, supera-se. Sabe, Petrolina, são esses oito anos que não consigo superar. Eles me incomodam tanto que você nem sabe, porque fico sofrendo aqui de João Pessoa.

Nos primeiros anos até achei que nada iria mudar entre nós, já que os amigos continuavam ali, os lugares pareciam os mesmos.Vou te contar: foi difícil ver gente estranha na casa que eu cresci, viu? Foi a parte mais estranha, na verdade. Ver também a moça que trabalhava na casa de minha vó continuar trabalhando lá, só que para outra família foi igualmente estranho. Fiquei achando que ela era tipo aqueles gatos que não saem enquanto houver comida, sendo que na verdade era um tiquinho de inveja porque ela podia entrar e sair da antiga casa da minha vó a hora que bem entendesse, enquanto eu deveria me contentar com uma fresta no portão para bisbilhotar e ver se não tinham alterado nada lá dentro. 

Só que mudaram. Mudaram tudo. Esse ano mudaram a fachada de minha casa antiga também, vi até um armário de quando eu era bebê no lixo da casa. E umas amigas muito próximas grávidas e que nem moram mais aí. De você mesma, Petrolina, restam memórias fragmentadas pelo mundo todo: melhores amigos que moram cada um em cada cidade, grupos zumbis no Whatsapp e fotos no Orkut – que já anunciou seu próprio fim num e-mail que recebi essa semana.

Bom, não tem condições dessa distância de oito anos. Então pare de reclamar dos que foram e nunca mais voltaram. Talvez seja mais fácil assim.

Quando receber, me avisa

Alan












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Alan Manga é professor e pesquisador, Petrolina e Juazeiro.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

querida calça legging da Forever 21,

Queria te explicar porque te devolvi, pra você não se sentir muito rejeitada. Sua estampa é linda e, tenho certeza, você era a mais bonita das suas irmãs, mas, talvez, esse tenha sido o motivo da sua devolução.

Veja bem, você era tamanho P. Lembro de ter procurado por outros tamanhos, mas, na sua estampa só tinha P e PP. Peguei você, no tamanho P, na esperança de que servisse. Serviu!

Mas daí cheguei em casa e vi que a sua estampa não parecia muito feliz comigo. Sabe quando a estampa estica e fica meio desbotada? Pois é. Você ficava desse jeito comigo. E eu não podia fazer isso comigo, nem com você...

Por isso te devolvi. Por isso peguei um vestido no lugar. Por isso estou me sentindo consumista e prometendo doar muitas roupas em breve. Quando receber, me avisa e me conta se alguém já te comprou de novo!

Abraços,
Seane.

terça-feira, 1 de julho de 2014

querido fim de semana,

Com quem eu falo para você ter mais de dois dias?

Como você bem sabe, sou brasileira e não desisto nunca deixo tudo pra última hora. Então, o último mês foi de dormir pelas 3h da manhã e perder meus momentos de folga para terminar os trabalhos do mestrado.

Agora, estou carente e preciso de você! Dois dias não têm sido suficiente para dormir até meio dia, ver jogos da Copa, passear, arrumar minha zoninha, voltar a ler GoT, ver séries e filmes e, claro, fazer nada! Sendo assim, eu imploro: seja mais longo!

Quando receber, me avisa. E pensa com carinho no meu pedido.

Um abraço bem apertado,
Mari.