domingo, 3 de agosto de 2014

querido Doutorado,


Tudo bem? Estou escrevendo essa carta e peço que você reserve dois minutinhos da sua agenda desumanamente intensa para lê-la. Prometo ser breve.

Bom, o fato é que eu acabei um namoro recentemente com seu irmão mais novo, o Mestrado. Foi um relacionamento meio complicado, especialmente com algumas pessoas importantes da família dele/de vocês. Saí desse namoro com a impressão de que essa experiência, via de regra, implica em sofrimento e egos inflados e que as pessoas que passam por vocês adotam essa mesma postura.

Pois bem, sendo mais objetivo agora (e por mais estranho que isso possa soar entre os seus familiares), eu estou afim de você. Tenho alimentado essa paquera há um tempo, quando ainda estava no meu outro relacionamento (isso definitivamente soou estranho). Gostaria muito que nosso encontro não fosse sofrido, caso haja reciprocidade. Não quero sair desse namoro como as pessoas que conheci e que já se relacionaram com você.

Ah, e quando receber, me avisa, tá?


Rodrigo










Rodrigo Oliveira  é “capricorniano com ascendente em Peixes, falho, porém adorável”, segundo ele mesmo. Além disso, é psicólogo, ex-professor de inglês, acabou de concluir o mestrado e está só respirando um pouco antes de cair no doc. 



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