quinta-feira, 4 de setembro de 2014

querido Tempo,

Me permita todos os clichês.

Como você passa rápido... Há um ano estavámos nós pensando em uma forma de nos cobrar os detalhes cotidianos, elaborando plano de periodicidade, escolhendo layout, pensando no modelo. Foi só há um ano. Parece que foi ontem ao mesmo tempo em que parece que tudo aconteceu há dez.

Parece também que estamos há tanto tempo de 2014 que até tinha esquecido o ano bosta que foi 2013. Apesar de eu ter mandado muitas cartas para amigos, família e para a copa nos últimos doze meses, em setembro do ano passado eu estava focada em jogar na cara desse ano o tanto que ele foi uma merda

Algumas coisas retornam, como num ciclo que não virou porque 2013 não foi generoso. Nesse setembro, vamos de permanências, escrevendo mais uma vez sobre ansiedade pré-seleção e sonhos malucos com a Elke Maravilha. 

Daqui para frente, só posso garantir que não irei reclamar de 2014 que, de tão longo, já deu tempo de ser ruim e bom, mesquinho e generoso, injusto e justo.

Quando receber, me avisa.

Abraços,
Carol

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