segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Querida infecção/virose/seja você o que for


Você é o nada. Nada que os médicos consigam identificar.

Nada que eu consigo botar pra fora depois de horas de náusea. Nada de forças que me restam e só servem pra ir pro hospital ficar horas no soro!

Meu Deus, eu nem lembrava mais da última vez eu que me vi presa a uma maca, tomando uma injeção que fosse.

Você não combina comigo. Aliás, nenhuma doença combina. Ser forçada a ficar quieta, parada, deitada é exasperante.

E na sua gula de passar o rodo na galera, pegou o namorado e o Boss e prostrou eles também! Te segura, faz favor! Tem que sobrar alguém pra cuidar do povo doente.

Fica aí quieta, em mutação, aguardando a próxima estação de surto e, quando receber, não precisa avisar nem por sinal de fumaça.


Falou, 
Bel




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