quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

querido 2015,

Você foi sal. Esteve no meu suor do trabalho novo, no sabor de um novo recomeço, no cheiro da minha cidade.

Esteve no mar de todas as cidades que visitei, nas peles que lambi. 

Esteve nas lágrimas que molharam meu rosto e o rosto dos meus. Água salgada do destino que trai, do projeto que não vai, da situação que faz a chorar de rir. 

Esteve quarado do calor dos abraços.

O sal esteve na dor e na cura de tudo e, na verdade, também esteve em todos os anos. Não sei se quero que 2016 seja doce. 

Quando receber, me perdoa a cafonice de sempre, e me avisa.

Abraços,
Carolina.

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