Que jeito cachorro de começar 2016, hein, perdendo você só um pouquinho depois dos seus 69 anos e de lançar mais um álbum, como quem diz "pra vocês se consolarem e não se sentirem tão órfãos, meu pequenos freaks". Porque sim, tu eras o pai dos freaks, dos estranhos, dos desajustados, dos outsiders que não se sentiam caber em lugar nenhum, exceto nas suas músicas.
Você foi tão diferente que era impossível ignorar e de estranho virou cult, pop, estampa de camiseta, tatuagem e chegou a todos os lugares do universo por onde Ziggy Stardust disse que tinha passado.
Para além da música, você deixa um legado estético, uma tristeza profunda e a sensação de que todos nós, deslocados, temos sim um lugar, e esse lugar são todos os lugares do mundo.
Obrigada por tudo,
Beijos,
Bel
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